terça-feira, 6 de julho de 2010

Conheça os vencedores do Conpoesi 2010

A XI edição do Conpoesi (Concurso de Poesia do Sesi) conheceu seus ganhadores na noite do último sábado (3). As modalidades Escrita e Interpretação foram divididas em duas categorias: comunidade e industriário. Os vencedores receberam troféus e plata para celebrar a noite.

O grande vencedor foi Hudson Viana, que levou o primeiro lugar nas modalidades Escrita e Interpretação e ainda viu outra poesia sua ficar em terceiro com o intérprete Jonas Gondim.

Confira os vencedores por categoria:

INDUSTRIÁRIOS

modalidade Escrita

1º lugar - Hudson Viana, da Eletrobras Distribuidora, com a poesia Sou.
2º lugar - Alexandre Pereira Nogueira, da empresa Correios, com a poesia Fantasia.
3º lugar - Jaider da Silva, da empresa Eletrobrás/Eletronorte, com a poesia Cabocagem.


Modalidade Interpretação

1º lugar - Hudson Viana, interpretando a poesia Sou, de sua autoria.
2º lugar - Jaider da Silva, interpretando a sua poesia Cabocagem.
3º lugar - Jonas Gondim Martins, da empresa Correios, interpretando a poesia Maravilhosa Betânia, de Hudson Viana.

COMUNIDADE

Modalidade Escrita

1º lugar - Pra ninguém ficar sozinho, de Ciro Campos.
2º lugar - Folhas, de Zanny Adairalba.
3º lugar - Exibicionismo, de Cora Coralina.



Vencedores da categoria Escrita


Modalidade Interpretação

1º lugar - Cecília Monteles de Oliveira, que interpretou a poesia Folhas, de Zanny Adairalba.
2º lugar - Cora Coralina, com a poesia Exibicionismo.
3º lugar - Ciro Campos, com a poesia Pra ninguém ficar sozinho.


Cecília Monteles (E) com o seu checão


LEIA A POESIA FOLHAS, DE ZANNY ADAIRALBA


Eram leves
Como as pétalas de rosas
Sutilmente flutuando sobre o rio
Como folhas
Que se perdem pelas águas
Como impávido teor de calafrio

Eram claras
Como as faces de outras virgens
Que se entregam
Aos caminhos dos amantes
Como rosas
Soltas num vento tão frio
Eram passos
Sobre o trilho dos errantes

Nas canções
Que soam dias tão tristonhos
Bebe a palidez da face hoje descrente
Misturadas no temor de anjos risonhos
Devoradas por mortais de olhar temente

Quando as águas
Vão passando em devaneio
As palavras vestem seus velhos tormentos
As lembranças viram cinzas de saudade
As idades,
Folhas soltas de outros tempos.

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